Quem nunca acordou em um dia pensativo onde tudo parecia não
fazer sentido, onde as amizades pareciam falsas, os caminhos tortos e confusos,
e nossos atos falhos?
Por viver em modo automático deixamos tantas coisas passarem
despercebidas. Somos cegados ou deixamos nos cegar pela correria, pelo o que
acreditamos ser conveniente e não nos atentamos ao que deveríamos: amigos não
tão amigos, detalhes que passam e que são importantíssimos e deveriam ser
notados, atos que cometemos e que se repensarmos não os faria, uma verdadeira
confusão. É como se estivéssemos perdidos em nós mesmos e condenados ao
arrependimento.
Músicas nos movem à depressão, um dia é reservado às
lágrimas, textos e desabafos. Nos sentimos mal, nos sentimos carentes, sem
amigos, sem companhia, as piores pessoas do mundo. E por fim nos perguntamos: “O
que estamos fazendo?”. Uma única resposta me vem à cabeça: “Vivendo meus caros,
apenas vivendo”. É necessário tudo isso, é necessário o erro para que haja aprendizagem,
o arrependimento, o conflito interno. Tudo isso nos movendo ao crescimento,
amadurecimento e a revisão em ver e seguir com aquilo ou aqueles que realmente
fazem bem e nos importa.
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